sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

2012, o ano do dragão


No início do ano, ouvi que, no calendário chinês, quem ditaria 2012 seria o dragão, simbolizando, entre outras coisas, o nascimento, a fecundidade. Seria um ano de muita gravidez e nascimentos. E não é que foi mesmo? Foi uma chuva de recadinhos de amigos grávidos e fotos de bebês no facebook. 
Também foi dito que seria um ano mais difícil, tudo se tornaria maior, tanto os sofrimentos, os momentos ruins quanto as felicidades, os bons momentos. Deve ter sido por isso que vivenciei experiências nunca imaginadas este ano, com muito sentimento de "beco sem saída", mas que também trouxeram muitas mudanças e aprendizados. Fiquei refletindo sobre meu ano e das pessoas à minha volta e percebi que realmente não foi fácil para ninguém. Todo mundo, de acordo com seu entendimento, passou por momentos que julgavam ser impossíveis de serem ultrapassados e que acabaram sendo resolvidos, trazendo maiores felicidades.
Para mim, este foi mesmo o ano do fim. O fim das antigas pessoas e o começo de novas pessoas. Os nascimentos não foram só de bebês, foram também de pessoas. Pessoas com novas perspectivas, novas esperanças, novos valores e novas felicidades. Espero que todos estejam deixando 2012 mais felizes, com novas conquistas e mais fortes como eu. E que em 2013, o ano da serpente, possamos utilizar com muita sabedoria tudo que aprendemos e desfrutar da sorte que a serpente simboliza.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Contas online: mais florestas para a Larissa


A consciência é fogo! Nunca me atentei que as contas em papel podem ser substituídas pelas contas online. Foi só escrever o post de ontem, comecei a prestar mais atenção. Primeiro, o atendimento do cartão de crédito me ofereceu esta substituição. Como toda mudança gera saída da rotina, da zona de conforto, falei que não queria, que gostava de guardar as contas para organizar melhor. Daí veio a consciência. Tá bom vai, eu mudo. afinal, evitar papel será bom. Pense nas arvorezinhas que serão evitadas. Agora é me acostumar a guardar as contas no computador. E já que farei assim com esta conta, vou atrás das demais contas pra saber se posso receber online também.

E falando em papel, esqueci de mencionar no post de ontem que, em casa, as folhas usadas são utilizadas como rascunho e só é impresso o que é extremamente necessário e, preferencialmente, em papel rascunho.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

"A sustentável leveza da minha consciência"

Achei este post no blog Super Duper e amei a forma como ela expôs atitudes simples, pequenas até, diante de tanta degradação, mas importantes para deixarmos nossa consciência tranquila de que, pelo menos, estamos fazendo nossa parte. Me fez refletir sobre minhas atitudes do dia a dia. O que ando fazendo para contribuir com a natureza? Que exemplo vou dar à minha florzinha?
Minha mamãezinha é bióloga, daquelas totalmente ligadas ao Meio Ambiente. Tem até pós graduação nisso. Então, em casa, fui educada a levar sacolas para o mercado, não trazer sacolinhas de plástico de lugar nenhum (senão era bronca!), na pia do banheiro há uma mensagem colada no azulejo para sempre nos lembrarmos do não desperdício de água, o banho também era controlado, descartáveis não passavam da porta, canecas iam para todos os lugares, a ordem em casa era Reciclar, Reutilizar e Reduzir e, ainda, separávamos o lixo. Mas, não era uma simples separação. Era tirar a parte de plástico das embalagens Tetra Pak (vai vendo o trampo!), lavar TODAS as embalagens antes de irem para o lixo, incluindo as de  margarina e maionese (ecati!), embalagens de shampoo e condicionador (que é um uó para lavar!) e saquinhos que embalavam frios, por exemplo. E se o absorvente viesse envelopado, o envelope era separado também. Ai da minha mãe achar alguma coisa reciclável no lixo comum. Bronca! No começo, a gente acha tudo muito chato, mas depois acostuma e ainda estranha quando vê alguém que não faz. Você procura o lixo reciclável na casa das pessoas ou fica aflita quando vê alguém jogando o lixo reciclável no lixo comum. Como é o condicionamento da gente! Então, casei, fui morar na minha casinha e quem disse que consigo mudar isso agora???? Aqui em casa também faço as mesmas coisas que fazia na casa da minha mãe. Com exceção, é claro, das embalagens de margarina e maionese que não tenho coragem de lavar. Nestes casos, minha mãe lavava pra gente e se ela souber disso, tenho certeza que vai pedir para eu levar as embalagens para ela. Quando menos percebo, tô tirando a embalagem da pasta de dente do lixo comum que o papai jogou e separando pro reciclável. Parece que ouço minha mãe falando na minha cabeça! É incrível...
Mas, o post me deu mais algumas ideias. Nunca pensei em reutilizar a água do banho da Larissa no vaso sanitário, por exemplo. E ainda faço mais algumas coisinhas. Não jogo óleo na pia, Separo e levo onde recolhem na minha cidade. A horta de temperos já está em fase inicial. Temos as jardineiras e as sementes. E como já postei aqui, utilizo sabão em pó e alvejante que não agridem a natureza. O duro é abolir o cloro. Ainda não cheguei lá.
Acho que ainda posso melhorar e que todo mundo tem condições de contribuir com o meio ambiente. Não é difícil e a natureza agradece!


Trilha sonora de viagem

Esta semana ouvimos Beatles na ida e volta para Ribeirão. Larissa dorme e a mamãe viaja neste som ...


4 meses


Nossa florzinha completa 4 meses hoje! Parabéns filhota! Minha companheira de aventuras! Viajamos, passeamos, vamos ao mercado, banco, igreja e ela sempre tranquila, dormindo no carro e observando tudo.
As mudanças...

* Larissa aprendeu a virar de bruços. Não sabe desvirar ainda, mas mamãe ajuda a sair da situação;
* Enxerga colorido! Fica fascinada quando acha uma tv e ama ver o filme Rio com todos aqueles pássaros. Ama também quando coloco um livro colorido ou o móbile na sua frente. Fica super agitada, mexendo pernas e braços sem parar;
* O estranhamento de pessoas diminuiu bem. Ela primeiro analisa a pessoa de cima embaixo. Olha TUDO na pessoa e ao seu redor. Depois já solta um sorriso e deixa a pessoa pegá-la. Já reconhece vovós e titios;
Pausa. Uma observação. Às vezes tenho a impressão que ela sorri quando está no carrinho para tudo mundo que vem falar com ela por ter associado "sorriso-alguém me tira daqui". Levanta até o tronco para a pessoa pegá-la;
* Olha pra onde vem a voz. Tem horas que acho que ela olha quando a chamamos, mas não é sempre;
* Começou a dar suas primeiras gargalhadas. Ela morre de cosquinha pelo corpo todo. É fazer e receber uma gargalhada;
* Aprendeu a dar gritinhos de felicidade. Conversadeira ela já era, agora então...
* Descobriu os pézinhos! Primeiro ficou segurando os dois de uma vez. Agora já tá levando até a boca...sempre tagarelando, claro! ;)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Grande ensinamento de Natal

Para mim, o Natal é uma data especial, da família. Época de união e alegria. Pelo menos, é o que minha mãe sempre prezou em nos ensinar. E é época também de solidariedade. Vendo uma reportagem agora no Bom Dia Brasil sobre as cartas ao Papai Noel dos Correios fiquei emocionada ao ver uma mãe ensinando exatamente isso à sua filha de 12 anos. Elas foram aos Correios e escolheram 3 cartas para apadrinhar. Em uma carta, a criança pede uma mochila e material para ir à escola. Numa outra, a criança pede uma bola. E na terceira, roupas. Pedidos simples, mas que vão tornar o Natal destas crianças especial. Agora especial mesmo é o ensinamento que esta mãe está dando à sua filha. Imagino como será a mudança de seus sentimentos ao ganhar seu presente de Natal ou ao perceber como é fácil tornar uma pessoa feliz sendo altruísta. É interessante até para ensinar sobre o consumo consciente. As crianças pedem principalmente presentes que serão úteis a elas e que fazem falta no seu dia-a-dia. Não pedem marcas nem presentes que ficarão encostados em alguns meses. A reportagem chama atenção também para a grande quantidade de cartas de crianças com pedidos de comida e até de presentes para outras pessoas. Definitivamente, será uma grande lição para esta filha. Amei o exemplo desta mãe! Espero poder ensinar o mesmo para a Larissa.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O pato

Esta música é uma delícia! Uma Bossa Nova para crianças. Ouço com a Banda de Boca e me divirto. Então, descobri que ela é do João Gilberto! Amei mais ainda. Depois achei esta versão com o Caetano. Há! Fiquei fã! Coitada da Larissa que fica ouvindo a mamãe cantá-la o dia todo. Ainda bem que ela não entende ainda de música, fica só dando risada. Qué qué qué!



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Árvore de Natal

Dezembro nem chegou e já fomos atrás da nossa primeira árvore de natal. Em parte, a culpa é da nossa ansiedade do sentimento de termos algo que agora é da nossa família e não mais da casa de nossos pais. E com a chegada da florzinha, parece que este sentimento aumentou. Uma criança em casa deixa a alegria do natal ainda maior.
Foi uma delícia escolher a árvore, os enfeites, as luzinhas e depois montá-la à quatro mãos. E no ano que vem teremos ajuda de mais duas mãozinhas.
Árvore montada, ficamos um tempão a admirando. Ficou linda!

Livros Itaú 2012

Chegouuuu!!!! Saí correndo quando ouvi um pacotão sendo jogado pelo correio e, finalmente, eram os livros do Itaú! Demorou tanto que achei que tivessem acabados e não enviariam mais. Nada disso! E como são lindos!!! Pensei que seriam livros pequenos, simples, mas são de ótima qualidade de papel e ilustração. Ainda não li a história. Estou apaixonada por eles e orgulhosa da reação da minha florzinha. Fiquei folheando e ela ficou super agitada olhando aquele colorido todo. Mamãe vai ler para você e espero que, láaaa na frente, você tenha muito gosto pela leitura!


terça-feira, 20 de novembro de 2012

"Melhor e mais difícil"

Tava lendo o blog Os amores de Lulu e fiquei refletindo sobre o post dela. Realmente, a gente sempre ouve que amor de mãe é incondicional, é forte, é intenso. Mas, não sendo mãe, você ouve e pensa ok, já ouvi isso. É clichê, como ela fala. Agora sentir é outra história. Só que ninguém nunca me falou que não se sente isso logo no começo.  Assim que o bebê nasce, você olha para ele, e não vem nada intenso no coração. 'Cadê aquele amor todo?' Depois, conforme o bebê cresce, este amor cresce junto. É aos poucos e se torna gigantesco. Quase explode dentro da gente! É sentir um amor nunca imaginável mesmo. Um amor melhor e mais difícil do que se imagina, como ela descreve. Todas as mudanças que este amor traz não são fáceis. É bom para refletir também sobre tudo que minha mãe passou, entender muitas coisas que aconteceram com ela, aumentar ainda mais minha gratidão por ela.

Agora sou mãe!

Quando penso no passado e lembro daquela dúvida que me dava em ter um filho e deixar aquela minha vida tranquila de lado, me sinto a pessoa mais vazia deste mundo. Eu não sabia, mas minha vida sem a Larissa era vaga, sem graça demais. Agora sim tenho uma vida completa. Aquela tranquilidade toda não me faz mais nenhum sentido. Sem dúvida, muito melhor esta agitação e a felicidade que tenho hoje. Concluo, então, que ser mãe está sendo a maior realização da minha vida.



Passava pela minha cabeça que talvez não fosse boa o suficiente para me tornar mãe. Tinha medo de ser incapaz e de falhar, pois já errei muito durante toda a vida. Além disso, vivia com a cabeça na lua e destruindo tudo por onde passava com meu jeito estabanada. Ser mãe seria um desastre, com certeza. Como poderia cuidar de um bebê sendo assim? Mas, o negócio é que não dá pra explicar. Talvez culpa dos os hormônios? (Tudo é culpa dos hormônios!) Só sei que sendo mãe tudo mudou. A cabeça parece ficar mais centrada e todos os movimentos parecem estar mais calculados (sic). Claro que vou falhar, não sou perfeita. Mas, sou capaz, sim, de ser mãe. E como é delicioso! Não há preguiça na hora de trocar fraldas, roupas ou dar banho, lavar as roupinhas. Tudo se torna tão prazeroso que posso estar cansada o quanto for. E o melhor é que, mesmo sem pensar na recompensa, no final, ainda recebo aquele sorriso prêmio e o olhar mágico que faz meu coração acelerar e sentir ainda mais que valeu muito a pena.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estranhando pessoas

E de uma hora pra outra Larissa começou a abrir o berreiro quando alguém a pega no colo! Ela, que sempre foi um bebê super sorridente, sociável, agora faz beicinho assim que vai pro colo de outra pessoa e desata a chorar. Daqueles choros sentidos! Só pára depois de algum tempo tentando acalmá-la e no colo da mamãe ou do papai (mais no colo do papai!). E não é só com pessoas de fora da família, tem sido assim com avós, titias, titios...

Fiquei bem preocupada com isso. Minha florzinha só querer o colo dos pais?! E pra entender que o choro tinha relação com isso?! Foi difícil. Depois li que este comportamento é normal e faz parte do bom desenvolvimento dela. Ufa!

"Não pense que ele será anti-social, não. Este comportamento é mais comum em bebês com até 6 meses, mas o estranhamento pode durar até o primeiro ano. Depois, vai regredindo. Alguns motivos podem causar essa reação. O primeiro é o fato de, na maior parte dos casos, o bebê viver em um ambiente tranqüilo, com poucas pessoas e figuras conhecidas. É assustador para ele se deparar com uma festa agitada, onde há muita gente que ele não conhece. “Se até os adultos não gostam dessa situação – de se sentirem estranhos em um ambiente novo – imagine o quanto isso pode ser difícil para uma criança pequena, que não tem condições de expressar o que quer”, diz Hamilton Robledo, pediatra do Hospital e Maternidade São Camilo Pompéia (SP). A segunda causa de estranhamento é que as pessoas, assim que o bebê chega, querem logo pegá-lo no colo, o que faz ele se sentir inseguro. Oriente quem for segurá-lo a brincar um pouco antes, assim ele se sentirá mais confiante para ir a um colo estranho."
Fonte: Revista Crescer

"Nos primeiros meses de vida, o mundo do bebê é sua mãe, seu seio e sua fome. Fora isso, tudo é estranho mesmo. Aos poucos, ele passa a embarcar um campo mais amplo: primeiro, reconhece aqueles mais próximos aos pais e depois os que não fazem parte do seu 'clubinho'. Pode parecer esquisito, mas a verdade é que se antes o bebê não estranhava as pessoas com as quais não convivia é porque seu mundo não concebia a existência de tais pessoas. Para ele, só existia sua mãe, e mesmo o pai só entra na jogada depois de alguns meses. Então, perceber que existem outras pessoas no mundo além da própria mãe é uma imensa evolução."
Fonte: Revista Pais e Filhos

Agora é explicar pros avós e titios que não é nada pessoal e, sim, porque ela está passando pela fase de reconhecimento do seu mundinho. Logo passa. Mas, enquanto isso, o jeito é conquistá-la antes de tentar pegá-la no colo.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Tamanho M

É...a pequena tá crescendo mesmo...fraldas M estão ocupando o lugar das fraldas P e as roupinhas M já estão servindo.
É hora daquele limpa na gaveta e do desapego dos momentos e sentimentos que aquelas roupinhas lindas trouxeram...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

3 meses

O primeiro trimestre se foi e minha florzinha começa a se descobrir. Primeiro foram as mãos, depois os pés e agora o pescoço. Se antes ela já chupava as mãos (desde que saiu da barriga da mamãe!), agora então ela devora as mãozinhas. Fica super agitada, naquela alegria toda, quando vê a mamãe e o papai ou quer sair do carrinho. Faz aqueeeela força pra levantar o tronco para sair dali de qualquer jeito. E se ninguém a tira dali, ela começa a chamar. É tão engraçado ver ela chamando! Parece que ela fica dizendo "Me peeega, me peeega!". Quem resiste?

E a nossa ligação continua única. Larissa começou a mamar olhando para mim e não há como descrever como isso é gostoso! Ela fica olhando, olhando, como se estivesse me admirando. Às vezes pára de mamar e dá uma risadinha.

Minha japinha do cabelo enrolado! Minha risadinha! Delícia da mamãe!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O trauma do brinco

Acho que esta é a pior parte de ser mãe de menina: colocar brinco. Ainda mais para mães de primeira viagem como eu. No fim, o trauma foi meu.


Tava cansada de responder à pergunta 'É menino ou menina?'. Ela podia estar inteira de rosa! Percepção zero. Em parte, a culpa era minha também que não colocava nada no cabelo dela. Nem pra eu aproveitar toda a cabeleira que ela tem. Por isso, resolvi procurar uma farmácia para furar a orelha da Larissa.
Tem algumas farmácias que não furam antes dos 6 meses. Achei muita judiação esperar tanto assim. Mesmo lendo que para o bebê, a idade não faz diferença. Na minha cabeça parece que a criança entende mais, sofre mais, não sei. E tem gente que diz também que a orelha é mais molinha quando é mais nova. Mais molinha??? Será?
Achei uma farmácia e nem me perguntaram a idade dela. Furavam orelhas, sim, só que na mão. Disseram que a pistola faz um barulho muito alto e pode prejudicar o tímpano do bebê. Momento dúvida, furo ou não furo? Que medo! Enfim, o brinco é especial pra isso mesmo. Vem num aplicador. Ele mira o lugar certinho e aperta.
Sentei com a Larissa já super tensa, pois sabia que seria choradeira. Ele mirou e apertou. Silêncio. Ele perguntou: 'Ué, não vai chorar? Todos choram!' De repente, veio um choro que eu nunca vi igual. Que EU choro só de lembrar. Dela pedir folego e não vir. Uma coisa assustadora. Já virei pra ele furar logo a outra orelha e sair logo dali. Ela chorou mais um pouco e dormiu no meu colo soluçando. Não deu tempo nem de chegar no carro.
Dá pra perceber que não dói tanto. É mais o susto mesmo. Mas, ninguém merece passar por isso. Saí dirigindo com os olhos cheios de lágrimas. Nem chorar eu conseguia de tão tensa. Cheguei assustada, pálida, na casa de uma amiga e só sosseguei quando vi um sorriso no rosto dela.
Naquele mesmo dia, ela se assustou comigo no banho. Foi aquela choradeira de novo. E naquela noite não consegui dormir. Rolei a noite toda na cama revendo a cena dela chorando na farmácia. Refleti tanto o meu amor por ela, de como pode a gente se ligar desta forma com alguém. É inexplicável. Só sendo mãe mesmo pra entender. E foi só um brinco, hein?! Agora tento imaginar um filho doente ou mesmo a perda de um filho.
Só sei que entendo as mães que tratam seus filhos grandes como bebês. Para mim, a Larissa será sempre este bebê frágil, que depende de mim pra tudo, fofinha demais. Não importará a idade dela.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ai aiiiii vida boa de mãe que dorme a noite inteira!!!

Nem dá pra acreditar que coisa de 20 dias atrás ficava tensa só imaginando como seria aquela noite, se a Larissa iria conseguir dormir logo ou se daria aquele baile até uma ou duas da manhã pra dormir, se dormiria pelo menos 3 horas direto pra eu poder descansar um pouco mais...
Eis que um dia levei o maior susto quando fui dormir de noite e acordei de dia! Eram 6 da manhã e nada dela acordar. Foram 6 horas direto. Um sorrisão no meu rosto. E assim foram todas as noites de lá pra cá.
Hesitei em comentar isso antes, pois quis ter certeza desta mudança. Vai que eram apenas alguns dias. E o estranho é que o tempo de sono não foi aumentando gradativamente. Foi assim, de repente passou a dormir 6 horas e pronto.
Outro dia dormiu 7 horas e fiquei preocupada. Mas, não acordei. E teve outro dia que acordei após 6 horas de sono com os peitos enormes, doendo muito de tanto leite. Aí resolvi acordá-la.
A questão de dormir rápido resolvi com uma dica da minha concunhada supermãe (que admiro demais): deitei na cama e coloquei ela no peito. Ela mama, chupeta o peito a vontade, até dormir de vez e eu durmo. Olha que lindo! Acordo uma hora depois e a coloco no carrinho capotada. Agora, de uns dias pra cá, o negócio começou a ficar tão rápido que em 10 minutos no peito ela já dorme. Linda da mamãe!

Iupiiiiiiii

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

E minha florzinha completou 2 meses...

Quando me falavam para aproveitar ao máximo cada momento com a Larissa que o tempo voa, não imaginava que seria tão rápido assim. A cada dia é uma nova mudança, uma nova descoberta.

Eram alguns sorrisinhos, de vez enquando, semana passada, hoje ela sorri o tempo todo. E como quer conversar! É um tal agrrruuu, uuuu, aaaa que é o maior barato. Ela olha pra mim e se acaba na risada, na conversa e meu coração acelera duma forma que eu nunca senti. Meus olhos se enchem de lágrimas toda vez...

Semana passada não conseguia fazer quase nada com ela acordada, hoje ela fica quietinha olhando tudo ao redor no bebê conforto enquanto cuido da casa.
Semana passada as roupas ficavam grandinhas para ela, hoje já estão justinhas. Uma nova dobrinha apareceu...
Semana passada ela quase não dormia de dia e acordava de noite pra mamar. Hoje ela dorme a noite toda e ainda tira sonecas de dia. Tão dorminhoca que nem reconheço minha florzinha...

Minha pequena vaidosa que se diverte trocando de roupa, ama tomar banho (até chora às vezes quando tiro da banheira) e fica quietinha quando penteio seu cabelo (que está cada vez mais cheio de cachos).

Foram 61 dias da gente se conhecendo, criando nosso mundinho. Realmente, passou muito rápido!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Um bom menu e minha filha saudável

Tenho para mim que o fato de somente amamentar não basta como sinônimo de saúde para o bebê. Calma, calma! Claro que amamentar é a melhor coisa para o bebê, mas como está este leite? Se considero que tudo o que me alimento vai para o leite, logo, minha filha mama tudo o que como, certo? Daí que se eu me alimento direitinho, a Larissa vai ficar saudável, mas se começo a comer porcarias, ela vai sofrer as consequências disso. É fato!

Sempre escuto relatos de bebês que ficam facilmente doentes ou que choram muito. Apesar de opiniões contrárias, acredito que a saúde do bebê está totalmente relacionada com a alimentação da mãe. Para melhorar a saúde do bebê basta a gente melhorar a nossa alimentação. E a preocupação não deve ser só na amamentação não. Acredito que esta relação tem validade desde a gestação.

E o que é melhorar a alimentação? É almoçar e jantar uma comidinha fresca com pouca (ou nenhuma!) gordura, com legumes, verduras e carnes brancas. É evitar carnes vermelhas, embutidos e refrigerantes. É comer frutas e evitar doces. É dar preferência para os produtos orgânicos, livres de agrotóxicos. É não beber leite de vaca. É evitar remédios e beber muita, mas muita água. E nem vou mencionar a ingestão de álcool porque acredito não ter necessidade.



Fácil falar, difícil é fazer! Pois é, mesmo sabendo de tudo isso ainda peco na alimentação. Sempre dou uma escapada. Mas, também não acho que isso seja ruim. Não pode ser tão radical assim, né?! O que acho sadio é me alimentar de 3 em 3 horas e balancear a alimentação com bom senso. Como um doce (tento não exagerar!), mas como frutas antes. Procuro deixar para comer as pizzas, lanches, pastéis e afins no final de semana. Não sou fã de refrigerantes, então é fácil evitá-los. Mas, acho que se tomar um copinho no almoço de domingo não vai fazer tanto mal assim. É mexer um pouquinho na alimentação, tentar deixar a preguiça de lado e fazer um pouco de sacrifício em favor da saúde da Larissa. Ás vezes é tão mais fácil fazer aquele macarrão rapidex, só que aí me bate um peso e resolvo cozinhar um legume e fazer uma salada.

O resultado? Olha, pode ser cedo ainda pra falar, mas a Larissa não teve uma cólicazinha para contar história. Tá bem, pra não falar que nunca teve, reparei outro dia que acordei com ela se mexendo muito no carrinho de madrugada, resmungando bastante e dali um pouco ouço um pum! E foram vários depois. Logo lembrei do delicioso lanche do Mc Donald´s que tinha comido e dos golinhos de Coca que tomei. Dor na consciência. Por enquanto, a saúde dela é ótima. Não tem alergias, dores, nadica pra falar. Por isso, pretendo continuar no meu menu, fora da minha zona de conforto.

E que fique registrado, minha intenção neste post é somente expor minha opinião e tentar ajudar na reflexão sobre o assunto. Porque no final das contas, buscando a saúde do bebê, acabamos melhorando a nossa saúde também.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A minha história da amamentação

Confesso que entre tudo que tentei me preparar na gravidez para a chegada da Larissa, o que mais temia nem era o parto e sim a amamentação. A dor a gente encara e o medão de não poder amamentar seu filho? Vou falar, é cada coisa que mãe tem na cabeça, é cada neurose maluca, que só nós mamães pra entender mesmo. No final das contas, o parto doeu pra burro e a amamentação foi super tranquila.
Larissa pegou o bico do peito super fácil, logo de primeira. Nem precisei correr atrás daquelas famosas conchinhas para amamentação, pois já tinha bico. É incrível como nascem com o instinto de sugar. A enfermeira me ajudou a encaixá-la, eu tensa se ia dar tudo certo e, voilà, Larissa mamou.
Acontece que o leite não desce logo que o bebê nasce. Cada mulher tem seu tempo. O meu foram 2 dias. Larissa nasceu na segunda cedo e o leite só desceu na quarta de noite. Enquanto isso, dava o peito pra ela o tempo todo para estimular e complementava com Nan (com a maior dor no coração!).
As temidas rachaduras aconteceram sim. Nosso seio não está preparado pra tanta sugação, então assa, dói muito, racha e dá desespero toda hora que o bebê tem a mínima intenção de mamar. A primeira semana foi trash, meu peito rachou e doía muito quando ela mamava. Até cheguei a passar vitamina E, mas ficava com preguiça de limpar toda hora que ela quisesse mamar e com medo dela ingerir aquilo, sei lá o que poderia provocar nela (outra neurose!). Resolvi, então, enfrentar a dor. Ficava na cabeça "Não vai doeeer, não vai! Já já passa!!!É pro bem dela!!" E assim ,meu peito foi sarando e se acostumando. Agora quando dói, já sei que a pega dela tá errada, mudo a posição e pronto!
Acho que após uns 15 dias, tive minha primeira experiência com leite empedrado. O peito fica duro em uma parte e dói pra caramba. 'Falaram' pra entrar debaixo do chuveiro quente e lá fui eu fazer esta bobeira. Pedi pro maridão pesquisar na internet pra mim e vimos que, na verdade, o leite desempedra mesmo, mas a água quente estimula ainda mais a produção de leite. Conclusão: empedrou de novo! Dá um desespero! Parece que ela mama, mama, faz força pra sugar e não sai nada. Teve uma vez que ela chegou a chorar de fome. Ai dó! Então, vimos também que o bom mesmo era compressa de água fria (que eu não fiz) e massagem. Entramos no Youtube e vimos como fazer a massagem (uma outra opção seria procurar a maternidade que o bebê nasceu que as enfermeiras ensinam como fazer). Fiz a massagem, quase chorando de dor e o leite saiu. Agora já sinto quando o leite tá querendo empedrar, aí invisto neste peito pra Larissa e já faço a massagem.
Percebi que a produção do meu leite, além de estar diretamente relacionada com a quantidade que a Larissa mama, também tem influência com a quantidade de líquidos que bebo. Líquidos quero dizer sucos e muita, mas muita água. Também percebi que o sutiã de amamentação apertava meus peitos bem naquela região que o leite empedrava. Acho que deve apertar os dutos desta região, não sei.
Sei que no primeiro mês é mais tenso porque a produção de leite está se adequando à quantidade que o bebê mama. Depois do acerto, fica tudo mais tranquilo. E é uma delícia!

Ctrl C + Ctrl V

Em minhas leituras de blogueiras mamães, encontrei este post e ri do começo ao fim. Acho que muitas mamães se identificarão com ele.

O post completo está no Blog Pequeno guia prático para mães sem prática.

Como diz o ditado, o 1º filho é de vidro, o 2º é de borracha, do 3º para frente é de ferro. 
 *A ordem de nascimento das crianças* 
 
Irmãos mais velhos têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados. Já os caçulas penam para achar fotos do primeiro aniversário e mal sabem a circunstâncias em que chegaram à família 
 
 O que vestir 
 
 1º bebê - Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo 
 2º bebê - Você usa as roupas normais o máximo que  puder 
 3º bebê - As roupas para grávidas SÃO suas roupas normais 
 
 
 Preparação para o nascimento 
 
 1º bebê - Você faz exercícios de respiração religiosamente 
 2º bebê - Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram 
 3º bebê - Você pede para tomar a peridural no 8º mês. 
 
 O guarda-roupas 
 
 1º bebê - Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta 
 2º bebê - Você vê se as roupas estão limpas e só descartas aquelas com manchas escuras 
 3º bebê - Meninos podem usar rosa, né? 
 
 Preocupações 

 1º bebê - Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo 
 2º bebê - Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho 
 3º bebê - Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço
 
 
 A chupeta 
 
 1º bebê - Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la 
 2º bebê - Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê 
 3º bebê - Se a chupeta cair no chão, você limpa na camiseta e dá novamente ao bebê 
 
 Troca de fraldas 
 
 1º bebê - Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas 
 2º bebê - Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário 
 3º bebê - Você tenta trocar a fralda antes que as outras crianças reclamem do mau cheiro 
 
 Banho 
 
 1º bebê - A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro. 
 2º bebê - A água é da torneira e a temperatura é fresquinha. 
 3º bebê - É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier. 
 
 Atividades 
 
 1º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês, teatro, contação de história... 
 2º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês 
 3º bebê - Você leva seu filho para o supermercado, padaria... 
 
 Saídas 

 1º bebê - A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa para saber se ele está bem 
 2º bebê - Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone de onde vai estar. 
 3º bebê - Você manda a babá ligar só se vir sangue 
 
 Em casa 
 
 1º bebê - Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê 
 2º bebê - Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, beliscando ou batendo no bebê 
 3º bebê - Você passa um tempinho se escondendo das crianças 
 
 Engolindo moedas 
 
 1º bebê - Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x 
 2º bebê - Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair 
 3º bebê - Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Alguém me belisca?

Eeeeeeeeee Larissa dormiu 6 horas diretáasso esta noite!
Nunca imaginei que com apenas 1 mês e 20 dias ela me traria esta alegria!


Tá, eu sei que é uma alegria momentânea. Mas, nada como recarregar as energias.

Obrigada filha!

A saga das fraldas

Quando o neném nasce é fácil escolher a fralda, é RN e pronto! Tem da Turma da Mônica e da Pampers. Sem muitos problemas para achar. Agora quando nosso neném começa a crescer e você é uma mãe de primeira viagem, como eu, o negócio pega. Fica aquela dúvida se a RN já está pequena, se já não é a hora de trocar a RN pela P. De um lado, você coloca a RN, puxa daqui, dali pra poder prender certinho e percebe que o elástico está começando a marcar. Xixi e cocô não vazam. Por outro lado, você coloca a P e ela fica grande. Xixi e cocô vazam. O 'grande' foi pro teste da fralda da Turma da Mônica Tripla Proteção, porque pra P da Pampers verde ficou enooorme. 
Foi aí que uma amiga muito querida, que tinha acabado de passar por esta situação, me indicou a tal fralda XP da Pampers. Não é nem RN nem P. É meio termo. É uma fralda exatamente pra este momento de transição.


Acontece que não encontrei esta fralda pra comprar. Até reclamamos no SAC da Pampers, mas nada de resposta. Enquanto isso, usava a RN pra dormir e garantir nenhum vazamento noturno e a P da Turma da Mônica Tripla Proteção de dia. Quando a RN estava no fim, testei a P da Turma da Mônica Conforto Dia e Noite. Descobri que ela é menor que a P da Turma da Mônica Tripla Proteção e por ter um gel mais reforçado, segura bem xixi e cocô. Inclusive a promessa de segurar por 12 horas, pra Larissa funcionou. Fora algumas noites no primeiro mês em que ela fez cocô às 3 e às 5 da madrugada, a Larissa só faz xixi de noite. Então, troco antes de dormir e só troco de novo no dia seguinte.

Ainda não testei a fralda Turma da Mônica Soft Touch Max, mas já fiz minha pesquisa e encontrei no blog Testado pela Mamãe que esta fralda é tão boa quanto a Conforto Dia e Noite. Só não sei dizer o tamanho.  Assunto para um próximo post.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Backyardigans

Um beijo pra quem inventou o Backyardigans!
Coloquei o DVD pra Larissa e, mesmo sem enxergar colorido ainda, ficou 15 minutos distraída!
Trégua pros meus peitos e um tempinho pra fazer xixi e lavar a louça que tinha na pia.



Organic Baby

Olha só o que encontrei no blog Diário de Bordo: papinhas pra bebês orgânicos!
Não é novidade, mas eu não conhecia e adorei a ideia.


É de uma empresa do sul, mas eles tem loja virtual.

http://www.organicbaby.com.br

Me deu água na boca!

Roupas limpas sem desrespeitar o meio ambiente

Já abordei aqui no blog o meu desafio em me tornar uma Amélia. Na época, falei sobre o uso do vinagre na lavagem de roupas. Ainda hoje gosto de usá-lo quando lavo roupas escuras. Mas, quando o assunto é roupa branca, o negócio muda. Sempre usei o sabão em pó Omo. Era o único que tinha confiança em tirar bem as sujeiras das roupas. Cheguei a experimentar várias marcas, inclusive o Ariel que todo mundo fala bem, mas não rolou. Porém, percebi que algumas roupas brancas ainda ficavam encardidas. Então, resolvi experimentar o Vanish e aí sim ficou tudo certo. Roupas limpas e cheirosas como eu gosto!
Até aí nada de novidade, certo?! Porém, me apresentaram um sabão em pó concentrado que prometia além de limpar muito bem as roupas, não agredir a natureza. Experimentei e amei!


Sua fórmula é biodegradável, não contém fosfato e é reconhecido pelo programa Desenvolvimento para o Meio Ambiente (DFE) promovido pela Agência de Proteção Ambiental nos Estados Unidos (EPa).
Na verdade, achei melhor que o Omo, pois vejo a água de molho preta de tanto que retira a sujeira e não deixa resíduo como o Omo que precisava enxaguar duas vezes. A roupa fica tão limpa que nem precisei mais usar o Vanish. Só quando a roupa estava muito encardida mesmo.
O único inconveniente é que é da Amway e só pode ser comprado com um consultor ou pela internet (www.amway.com.br). É um pouco mais caro sim, mas como é concentrado, dura 2 meses aqui em casa, o que acaba dando o mesmo custo em comparação ao Omo.
Não, não estou ganhando pela propaganda!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Valsa para minha menininha


"Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.

Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei."



Músicas infantis também para mamães!

Desde a gravidez tenho procurado músicas infantis para colocar para a Larissa. Me diverti horrores nesta procura e me surpreendi, pois, apesar da mídia não ajudar, ainda existem muitos bons cds para crianças.



Já era fãzona da Adriana Calcanhoto e ouvindo estes cds me tornei ainda mais. Era ouvir a música 'Oito anos' e 'Fico assim sem você' e ficava toda emocionada. O coração apertava de vontade conhecer logo a minha florzinha.


Não conhecia este grupo Banda de Boca e adorei. É um Barbatuques em versão infantil. Todas as músicas são 'instrumentadas' com a boca. 'Leãozinho' ficou linda demais em versão muito parecida com o Rei Leão e 'Bola de meia, bola de gude' é demais.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Larissa no mundo da música

Apesar do pai roqueiro, Larissa ouvia mesmo era muita MPB na barriga. O dia todo! E agora percebo sua preferência por certos cds que coloco. São aqueles que assim que começam a tocar, fazem ela ficar quietinha.


Este cd do Toquinho é bem conhecido, assim como o Arca de Noé. A Larissa adora quando coloco 'O caderno' e 'A casa'. Eu já me divirto ouvindo 'O pinguim' e acho lindinha demais a 'Valsa para uma menininha'.


Não conhecia este músico e me encantei demais com este cd. Dá sono até em mim de tão gostoso de ouvir...só canções de ninar ao som de voz e violão. Uma delícia!

Obs.: Papai não fique bravo. Ela ainda não indicou preferências roqueiras por falta de ouvi-las. Prometo colocar Pink Floyd para iniciar, ok?!

Meu parto normal (Parte 2)

Ansiosíssima para o nascimento da minha florzinha, aguardei as contrações do trabalho de parto como se esperasse algo mais delicioso deste mundo. Cada dorzinha que me dava, me enchia de esperanças. "Será hoje?"
Considero os últimos 15 dias de espera os piores de toda gravidez, somente pela ansiedade mesmo. Porque conseguia dormir tranquila, só não me movimentava como antes, me cansava mais com aquele barrigão, mas não sentia mais nada além disso.
Pois bem, numa certa madrugada senti algo diferente. Uma dor mais doída, vamos dizer, que vinha e ia embora. "Será isso a contração tão esperada? Só pode ser isso...acordo meu marido ou não? Péra, vamos aguardar um pouco..." Dormi de novo e só acordei de manhã. Mais um alarme falso. Poxa, cansei de brincar de alarmes falsos!
Tenso saber que a Larissa tinha só mais três dias para nascer, senão o médico marcaria cesária. Me sentia uma péssima mulher e mãe. Parecia que não tava conseguindo cumprir meu papel depois de tanta preparação.
Enfim, no dia seguinte acordei me sentindo muito estranha. Não sei explicar. É estranho. Só queria cama e sentir a dor que vinha e ia embora. Fiquei assim até de tarde, aí passou. Então, resolvi ver Batman no cinema. Marido tava doido pra assistir...
Andamos no shopping, conversamos, comemos lanche (chutei o balde mesmo!) e fomos ao cinema. Eis que no auge do Batman acabando com o inimigo (não lembro nada desta cena!), senti uma contração enorme. Enorme de dor e de duração. Pensei: "Ixi, é daqui pro hospital!". As malas já estavam no carro mesmo. Porém, nada! Passou. Fomos pra casa e fui pra cama. Não consegui nem cochilar. Começaram as contrações de novo, desta vez ritmadas. Eba, trabalho de parto!
Fiquei na sala sentindo as dores e marcando no relógio. De 5 em 5 minutos vinha uma contração. Quando começaram a apertar, fui tomar um banho. Realmente alivia a dor. Acho que fiquei uma meia hora embaixo do chuveiro. Assim que percebi que não tava mais aguentando a dor, acordei meu marido e fomos pro hospital.
Check-in feito, fui examinada e constataram 5 dedos de dilatação. Ótimo pro parto normal! Meio caminho andado, podemos dizer. Então, a enfermeira me motiva com seu comentário: "Você está com dor?" Eu: "Muuuita. Dói pra caramba!" Ela:" Isso não é nada. É só o começo..." Eu: "..."
Fiquei andando pelo saguão do hospital, respirando fundo, tentando assistir tv, conversar com meu marido pra distrair, mas naada distrai a dor. Não tem jeito. Apesar dela, eu estava calma e tranquila. Algum tempo depois vieram me chamar, iria direto pro Centro Cirúrgico. Aí sim, fiquei tensa! Mas já?

Indo pro Centro Cirúrgico

Chegando lá, me tornei atração. Todo mundo vinha conversar comigo. Descobri depois que havia 4 meses que não tinham um parto normal. Triste realidade. De repente, me colocaram no 'soro'. Meu medo aumentou. Não queria ser induzida. Ainda eram 6 da manhã. Tinha o dia todo livre pra ter a Larissa. Mas, não. Me induziram. A enfermeira veio com aquele papo de "Você vai querer ficar sentindo esta dor horrível o dia todo ou já resolver isso logo?" E eu tive opção????
Meia hora depois eu já me contorcia de dor. Uma hora depois, eu já não era mais eu. Quando a contração vinha eu me desesperava. Pedia pelo amor de Deus meu médico e uma anestesia. Logo o médico chegou, me examinou e disse que já estava com 8 dedos de dilatação. Nesta altura do campeonato não valia mais a pena anestesia. A pior parte já tinha passado. Pra ele né?! Porque em seguida ele estourou minha bolsa e aí sim vi estrelas. A contração vinha, o médico me 'ajudava' a encaixá-la, ela ia embora e eu desmontava. Apagava mesmo. Já estava exausta.
Larissa encaixada, pronta pra sair, fomos pra sala de parto. Senti uma picadinha. Era anestesia local para o famoso 'pique' (episiotomia). Próxima contração, fiz força, quase mordi a mão do meu marido, enfermeira ajudou a empurrá-la e ela nasceu!

Me levaram a Larissa e eu nem conseguia falar de tão cansada. Acho que disse: " Que linda!" E apaguei de sono.


Hoje penso que talvez tenha sentido mais dor que o necessário pela indução. Acho que se tivesse esperado o tempo certo do parto, não teria sofrido tanto. Mas, considero também que o médico tenha feito esta opção por causa de sua agenda. Para não desmarcar nenhuma consulta e acabar logo com o assunto. O que é outra coisa da triste realidade.
No meio do parto a gente acha que não vai conseguir. Não acredita que possa aguentar aquela dor. Mas, a gente aguenta. Somos fortes e nem sabemos disso. Se valeu a pena? Muito! Passaria tudo de novo por nós e pretendo passar com meu segundo filho.


E deixo aqui mais uma vez minha enorme gratidão pelo meu marido que não saiu de perto de mim nem por um segundo, quase perdeu a mão quando tentei mordê-lo e que me deu muita força para conseguir. Te amo, meu amor!