sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A minha história da amamentação

Confesso que entre tudo que tentei me preparar na gravidez para a chegada da Larissa, o que mais temia nem era o parto e sim a amamentação. A dor a gente encara e o medão de não poder amamentar seu filho? Vou falar, é cada coisa que mãe tem na cabeça, é cada neurose maluca, que só nós mamães pra entender mesmo. No final das contas, o parto doeu pra burro e a amamentação foi super tranquila.
Larissa pegou o bico do peito super fácil, logo de primeira. Nem precisei correr atrás daquelas famosas conchinhas para amamentação, pois já tinha bico. É incrível como nascem com o instinto de sugar. A enfermeira me ajudou a encaixá-la, eu tensa se ia dar tudo certo e, voilà, Larissa mamou.
Acontece que o leite não desce logo que o bebê nasce. Cada mulher tem seu tempo. O meu foram 2 dias. Larissa nasceu na segunda cedo e o leite só desceu na quarta de noite. Enquanto isso, dava o peito pra ela o tempo todo para estimular e complementava com Nan (com a maior dor no coração!).
As temidas rachaduras aconteceram sim. Nosso seio não está preparado pra tanta sugação, então assa, dói muito, racha e dá desespero toda hora que o bebê tem a mínima intenção de mamar. A primeira semana foi trash, meu peito rachou e doía muito quando ela mamava. Até cheguei a passar vitamina E, mas ficava com preguiça de limpar toda hora que ela quisesse mamar e com medo dela ingerir aquilo, sei lá o que poderia provocar nela (outra neurose!). Resolvi, então, enfrentar a dor. Ficava na cabeça "Não vai doeeer, não vai! Já já passa!!!É pro bem dela!!" E assim ,meu peito foi sarando e se acostumando. Agora quando dói, já sei que a pega dela tá errada, mudo a posição e pronto!
Acho que após uns 15 dias, tive minha primeira experiência com leite empedrado. O peito fica duro em uma parte e dói pra caramba. 'Falaram' pra entrar debaixo do chuveiro quente e lá fui eu fazer esta bobeira. Pedi pro maridão pesquisar na internet pra mim e vimos que, na verdade, o leite desempedra mesmo, mas a água quente estimula ainda mais a produção de leite. Conclusão: empedrou de novo! Dá um desespero! Parece que ela mama, mama, faz força pra sugar e não sai nada. Teve uma vez que ela chegou a chorar de fome. Ai dó! Então, vimos também que o bom mesmo era compressa de água fria (que eu não fiz) e massagem. Entramos no Youtube e vimos como fazer a massagem (uma outra opção seria procurar a maternidade que o bebê nasceu que as enfermeiras ensinam como fazer). Fiz a massagem, quase chorando de dor e o leite saiu. Agora já sinto quando o leite tá querendo empedrar, aí invisto neste peito pra Larissa e já faço a massagem.
Percebi que a produção do meu leite, além de estar diretamente relacionada com a quantidade que a Larissa mama, também tem influência com a quantidade de líquidos que bebo. Líquidos quero dizer sucos e muita, mas muita água. Também percebi que o sutiã de amamentação apertava meus peitos bem naquela região que o leite empedrava. Acho que deve apertar os dutos desta região, não sei.
Sei que no primeiro mês é mais tenso porque a produção de leite está se adequando à quantidade que o bebê mama. Depois do acerto, fica tudo mais tranquilo. E é uma delícia!

Ctrl C + Ctrl V

Em minhas leituras de blogueiras mamães, encontrei este post e ri do começo ao fim. Acho que muitas mamães se identificarão com ele.

O post completo está no Blog Pequeno guia prático para mães sem prática.

Como diz o ditado, o 1º filho é de vidro, o 2º é de borracha, do 3º para frente é de ferro. 
 *A ordem de nascimento das crianças* 
 
Irmãos mais velhos têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados. Já os caçulas penam para achar fotos do primeiro aniversário e mal sabem a circunstâncias em que chegaram à família 
 
 O que vestir 
 
 1º bebê - Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo 
 2º bebê - Você usa as roupas normais o máximo que  puder 
 3º bebê - As roupas para grávidas SÃO suas roupas normais 
 
 
 Preparação para o nascimento 
 
 1º bebê - Você faz exercícios de respiração religiosamente 
 2º bebê - Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram 
 3º bebê - Você pede para tomar a peridural no 8º mês. 
 
 O guarda-roupas 
 
 1º bebê - Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta 
 2º bebê - Você vê se as roupas estão limpas e só descartas aquelas com manchas escuras 
 3º bebê - Meninos podem usar rosa, né? 
 
 Preocupações 

 1º bebê - Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo 
 2º bebê - Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho 
 3º bebê - Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço
 
 
 A chupeta 
 
 1º bebê - Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la 
 2º bebê - Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê 
 3º bebê - Se a chupeta cair no chão, você limpa na camiseta e dá novamente ao bebê 
 
 Troca de fraldas 
 
 1º bebê - Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas 
 2º bebê - Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário 
 3º bebê - Você tenta trocar a fralda antes que as outras crianças reclamem do mau cheiro 
 
 Banho 
 
 1º bebê - A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro. 
 2º bebê - A água é da torneira e a temperatura é fresquinha. 
 3º bebê - É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier. 
 
 Atividades 
 
 1º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês, teatro, contação de história... 
 2º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês 
 3º bebê - Você leva seu filho para o supermercado, padaria... 
 
 Saídas 

 1º bebê - A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa para saber se ele está bem 
 2º bebê - Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone de onde vai estar. 
 3º bebê - Você manda a babá ligar só se vir sangue 
 
 Em casa 
 
 1º bebê - Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê 
 2º bebê - Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, beliscando ou batendo no bebê 
 3º bebê - Você passa um tempinho se escondendo das crianças 
 
 Engolindo moedas 
 
 1º bebê - Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x 
 2º bebê - Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair 
 3º bebê - Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Alguém me belisca?

Eeeeeeeeee Larissa dormiu 6 horas diretáasso esta noite!
Nunca imaginei que com apenas 1 mês e 20 dias ela me traria esta alegria!


Tá, eu sei que é uma alegria momentânea. Mas, nada como recarregar as energias.

Obrigada filha!

A saga das fraldas

Quando o neném nasce é fácil escolher a fralda, é RN e pronto! Tem da Turma da Mônica e da Pampers. Sem muitos problemas para achar. Agora quando nosso neném começa a crescer e você é uma mãe de primeira viagem, como eu, o negócio pega. Fica aquela dúvida se a RN já está pequena, se já não é a hora de trocar a RN pela P. De um lado, você coloca a RN, puxa daqui, dali pra poder prender certinho e percebe que o elástico está começando a marcar. Xixi e cocô não vazam. Por outro lado, você coloca a P e ela fica grande. Xixi e cocô vazam. O 'grande' foi pro teste da fralda da Turma da Mônica Tripla Proteção, porque pra P da Pampers verde ficou enooorme. 
Foi aí que uma amiga muito querida, que tinha acabado de passar por esta situação, me indicou a tal fralda XP da Pampers. Não é nem RN nem P. É meio termo. É uma fralda exatamente pra este momento de transição.


Acontece que não encontrei esta fralda pra comprar. Até reclamamos no SAC da Pampers, mas nada de resposta. Enquanto isso, usava a RN pra dormir e garantir nenhum vazamento noturno e a P da Turma da Mônica Tripla Proteção de dia. Quando a RN estava no fim, testei a P da Turma da Mônica Conforto Dia e Noite. Descobri que ela é menor que a P da Turma da Mônica Tripla Proteção e por ter um gel mais reforçado, segura bem xixi e cocô. Inclusive a promessa de segurar por 12 horas, pra Larissa funcionou. Fora algumas noites no primeiro mês em que ela fez cocô às 3 e às 5 da madrugada, a Larissa só faz xixi de noite. Então, troco antes de dormir e só troco de novo no dia seguinte.

Ainda não testei a fralda Turma da Mônica Soft Touch Max, mas já fiz minha pesquisa e encontrei no blog Testado pela Mamãe que esta fralda é tão boa quanto a Conforto Dia e Noite. Só não sei dizer o tamanho.  Assunto para um próximo post.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Backyardigans

Um beijo pra quem inventou o Backyardigans!
Coloquei o DVD pra Larissa e, mesmo sem enxergar colorido ainda, ficou 15 minutos distraída!
Trégua pros meus peitos e um tempinho pra fazer xixi e lavar a louça que tinha na pia.



Organic Baby

Olha só o que encontrei no blog Diário de Bordo: papinhas pra bebês orgânicos!
Não é novidade, mas eu não conhecia e adorei a ideia.


É de uma empresa do sul, mas eles tem loja virtual.

http://www.organicbaby.com.br

Me deu água na boca!

Roupas limpas sem desrespeitar o meio ambiente

Já abordei aqui no blog o meu desafio em me tornar uma Amélia. Na época, falei sobre o uso do vinagre na lavagem de roupas. Ainda hoje gosto de usá-lo quando lavo roupas escuras. Mas, quando o assunto é roupa branca, o negócio muda. Sempre usei o sabão em pó Omo. Era o único que tinha confiança em tirar bem as sujeiras das roupas. Cheguei a experimentar várias marcas, inclusive o Ariel que todo mundo fala bem, mas não rolou. Porém, percebi que algumas roupas brancas ainda ficavam encardidas. Então, resolvi experimentar o Vanish e aí sim ficou tudo certo. Roupas limpas e cheirosas como eu gosto!
Até aí nada de novidade, certo?! Porém, me apresentaram um sabão em pó concentrado que prometia além de limpar muito bem as roupas, não agredir a natureza. Experimentei e amei!


Sua fórmula é biodegradável, não contém fosfato e é reconhecido pelo programa Desenvolvimento para o Meio Ambiente (DFE) promovido pela Agência de Proteção Ambiental nos Estados Unidos (EPa).
Na verdade, achei melhor que o Omo, pois vejo a água de molho preta de tanto que retira a sujeira e não deixa resíduo como o Omo que precisava enxaguar duas vezes. A roupa fica tão limpa que nem precisei mais usar o Vanish. Só quando a roupa estava muito encardida mesmo.
O único inconveniente é que é da Amway e só pode ser comprado com um consultor ou pela internet (www.amway.com.br). É um pouco mais caro sim, mas como é concentrado, dura 2 meses aqui em casa, o que acaba dando o mesmo custo em comparação ao Omo.
Não, não estou ganhando pela propaganda!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Valsa para minha menininha


"Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.

Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei."



Músicas infantis também para mamães!

Desde a gravidez tenho procurado músicas infantis para colocar para a Larissa. Me diverti horrores nesta procura e me surpreendi, pois, apesar da mídia não ajudar, ainda existem muitos bons cds para crianças.



Já era fãzona da Adriana Calcanhoto e ouvindo estes cds me tornei ainda mais. Era ouvir a música 'Oito anos' e 'Fico assim sem você' e ficava toda emocionada. O coração apertava de vontade conhecer logo a minha florzinha.


Não conhecia este grupo Banda de Boca e adorei. É um Barbatuques em versão infantil. Todas as músicas são 'instrumentadas' com a boca. 'Leãozinho' ficou linda demais em versão muito parecida com o Rei Leão e 'Bola de meia, bola de gude' é demais.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Larissa no mundo da música

Apesar do pai roqueiro, Larissa ouvia mesmo era muita MPB na barriga. O dia todo! E agora percebo sua preferência por certos cds que coloco. São aqueles que assim que começam a tocar, fazem ela ficar quietinha.


Este cd do Toquinho é bem conhecido, assim como o Arca de Noé. A Larissa adora quando coloco 'O caderno' e 'A casa'. Eu já me divirto ouvindo 'O pinguim' e acho lindinha demais a 'Valsa para uma menininha'.


Não conhecia este músico e me encantei demais com este cd. Dá sono até em mim de tão gostoso de ouvir...só canções de ninar ao som de voz e violão. Uma delícia!

Obs.: Papai não fique bravo. Ela ainda não indicou preferências roqueiras por falta de ouvi-las. Prometo colocar Pink Floyd para iniciar, ok?!

Meu parto normal (Parte 2)

Ansiosíssima para o nascimento da minha florzinha, aguardei as contrações do trabalho de parto como se esperasse algo mais delicioso deste mundo. Cada dorzinha que me dava, me enchia de esperanças. "Será hoje?"
Considero os últimos 15 dias de espera os piores de toda gravidez, somente pela ansiedade mesmo. Porque conseguia dormir tranquila, só não me movimentava como antes, me cansava mais com aquele barrigão, mas não sentia mais nada além disso.
Pois bem, numa certa madrugada senti algo diferente. Uma dor mais doída, vamos dizer, que vinha e ia embora. "Será isso a contração tão esperada? Só pode ser isso...acordo meu marido ou não? Péra, vamos aguardar um pouco..." Dormi de novo e só acordei de manhã. Mais um alarme falso. Poxa, cansei de brincar de alarmes falsos!
Tenso saber que a Larissa tinha só mais três dias para nascer, senão o médico marcaria cesária. Me sentia uma péssima mulher e mãe. Parecia que não tava conseguindo cumprir meu papel depois de tanta preparação.
Enfim, no dia seguinte acordei me sentindo muito estranha. Não sei explicar. É estranho. Só queria cama e sentir a dor que vinha e ia embora. Fiquei assim até de tarde, aí passou. Então, resolvi ver Batman no cinema. Marido tava doido pra assistir...
Andamos no shopping, conversamos, comemos lanche (chutei o balde mesmo!) e fomos ao cinema. Eis que no auge do Batman acabando com o inimigo (não lembro nada desta cena!), senti uma contração enorme. Enorme de dor e de duração. Pensei: "Ixi, é daqui pro hospital!". As malas já estavam no carro mesmo. Porém, nada! Passou. Fomos pra casa e fui pra cama. Não consegui nem cochilar. Começaram as contrações de novo, desta vez ritmadas. Eba, trabalho de parto!
Fiquei na sala sentindo as dores e marcando no relógio. De 5 em 5 minutos vinha uma contração. Quando começaram a apertar, fui tomar um banho. Realmente alivia a dor. Acho que fiquei uma meia hora embaixo do chuveiro. Assim que percebi que não tava mais aguentando a dor, acordei meu marido e fomos pro hospital.
Check-in feito, fui examinada e constataram 5 dedos de dilatação. Ótimo pro parto normal! Meio caminho andado, podemos dizer. Então, a enfermeira me motiva com seu comentário: "Você está com dor?" Eu: "Muuuita. Dói pra caramba!" Ela:" Isso não é nada. É só o começo..." Eu: "..."
Fiquei andando pelo saguão do hospital, respirando fundo, tentando assistir tv, conversar com meu marido pra distrair, mas naada distrai a dor. Não tem jeito. Apesar dela, eu estava calma e tranquila. Algum tempo depois vieram me chamar, iria direto pro Centro Cirúrgico. Aí sim, fiquei tensa! Mas já?

Indo pro Centro Cirúrgico

Chegando lá, me tornei atração. Todo mundo vinha conversar comigo. Descobri depois que havia 4 meses que não tinham um parto normal. Triste realidade. De repente, me colocaram no 'soro'. Meu medo aumentou. Não queria ser induzida. Ainda eram 6 da manhã. Tinha o dia todo livre pra ter a Larissa. Mas, não. Me induziram. A enfermeira veio com aquele papo de "Você vai querer ficar sentindo esta dor horrível o dia todo ou já resolver isso logo?" E eu tive opção????
Meia hora depois eu já me contorcia de dor. Uma hora depois, eu já não era mais eu. Quando a contração vinha eu me desesperava. Pedia pelo amor de Deus meu médico e uma anestesia. Logo o médico chegou, me examinou e disse que já estava com 8 dedos de dilatação. Nesta altura do campeonato não valia mais a pena anestesia. A pior parte já tinha passado. Pra ele né?! Porque em seguida ele estourou minha bolsa e aí sim vi estrelas. A contração vinha, o médico me 'ajudava' a encaixá-la, ela ia embora e eu desmontava. Apagava mesmo. Já estava exausta.
Larissa encaixada, pronta pra sair, fomos pra sala de parto. Senti uma picadinha. Era anestesia local para o famoso 'pique' (episiotomia). Próxima contração, fiz força, quase mordi a mão do meu marido, enfermeira ajudou a empurrá-la e ela nasceu!

Me levaram a Larissa e eu nem conseguia falar de tão cansada. Acho que disse: " Que linda!" E apaguei de sono.


Hoje penso que talvez tenha sentido mais dor que o necessário pela indução. Acho que se tivesse esperado o tempo certo do parto, não teria sofrido tanto. Mas, considero também que o médico tenha feito esta opção por causa de sua agenda. Para não desmarcar nenhuma consulta e acabar logo com o assunto. O que é outra coisa da triste realidade.
No meio do parto a gente acha que não vai conseguir. Não acredita que possa aguentar aquela dor. Mas, a gente aguenta. Somos fortes e nem sabemos disso. Se valeu a pena? Muito! Passaria tudo de novo por nós e pretendo passar com meu segundo filho.


E deixo aqui mais uma vez minha enorme gratidão pelo meu marido que não saiu de perto de mim nem por um segundo, quase perdeu a mão quando tentei mordê-lo e que me deu muita força para conseguir. Te amo, meu amor!

Meu parto normal (Parte 1)

É preciso coragem pra lembrar bem daquele dia. Um dia de extrema felicidade misturada com pavor pela dor sentida. Tá certo que depois de um tempinho, a gente acaba nem lembrando mais como era a dor. Mas dói!


Cada mulher tem um limite para dor e cada parto é um parto. O importante aqui é registrar como foi este parto. O parto da minha florzinha Larissa.
O parto começa desde o início da gravidez quando a gente descobre que passará por ele e começa a se preparar. Eu super recomendo alimentação saudável, exercícios (que eu não fiz!) e muita, mas muita informação sobre o assunto.
Durante a gravidez tive o privilégio de me alimentar muito com agricultura natural. A rotina era café da manhã, fruta, almoço, lanche, janta e um chá antes de dormir. Todo dia. Era regra comer de 3 em 3 horas. Já não era fã de refrigerantes e embutidos, então, foi fácil cortá-los do cardápio. O que não foi fácil foi cortar a cervejinha, o cheetos e os lanches do Mc Donald´s. A cerveja e o cheetos cortei legal. Mas, o lanche, me dei o direito de comer alguns nesta fase. O importante é não exagerar, certo? Após o sexto mês, eu que não era fã de doces, desejava chocolates, bolachas, sorvete, tortas, enfim, muito doce. Comia sim, mas com bom senso (ou quase). Não devorava todo o brigadeiro de uma vez, comia aos poucos, mesmo com a vontade de acabar com tudo no mesmo momento.
Exercícios nunca foram meu forte. Sou sedentária messsmo. Daquelas que pega o carro pra ir ao mercado que fica 5 quarteirões de casa. Mesmo assim, no início da gravidez, tentei. Andava 15 minutos e já morria. E também não conseguia ser assídua, sabe?! Se andei duas vezes numa semana, foi muito. Aí larguei mão de vez e troquei o caminhar pelo limpar a casa mesmo que é o que gosto. Hoje penso que me fez falta. Andar fortalece a musculatura que ajuda no parto.
E as informações tão aí, a internet tem tudo. Primeira coisa que fiz foi ver vídeos dos partos normal e cesariano. De cara escolhi o parto normal. Depois li sobre os benefícios do parto normal para mim e pra Larissa. Li também muitos relatos de mamães e de médicos. Eu sabia cada etapa que passaria durante o parto.
Escolha feita, fui atrás de um obstetra que topasse a parada. É difícil achar quem tope. Ouvi de uma médica que por questões financeiras, ela não gostava de fazer partos normais e me indicou outro médico. Mesmo assim, este que fazia partos normais, não era assim O médico naturalista que pensava no nosso bem e, sim, aquele que respeitava minha opção. Ponto.
Até o nono mês, engordei somente 9 kg e no último mês engordei mais 3 kg, total 12 kg. Ótimo para um parto normal. Gravidez tranquila, nada de pressão ou glicemia alta, bebê encaixada direitinho, tudo caminhou bem para o parto normal. E ele aconteceu...

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

E engravidamos...

Alguns poucos meses após o casamento do papai e da mamãe, decidimos engravidar. A gente sabia que daquele momento em diante não teríamos mais nossas tardes de soneca nem nossos momentos tranquilos. Muitas coisas iriam mudar, mas a gente tinha a certeza que aquele era o momento. Então, logo no mês seguinte, descobrimos que você viria. A felicidade tomou conta dos corações de toda família! Você já era amada a partir daquele momento...
Durante a gravidez, mamãe sentiu poucos enjôos, engordou bem lentamente e aproveitou ao máximo seu crescimento dentro da barriga. Você crescia e o amor por você crescia junto. Foi uma gravidez muito tranquila. Mamãe colocava músicas para você ouvir, conversava muito e o papai fazia muito carinho, ansioso pra te conhecer.
Então, descobrimos que teríamos uma florzinha e Larissa foi o nome que escolhemos que significa 'cheia de alegria'. Tínhamos certeza que você seria alegre e que levaria felicidade onde quer que fosse.
Em um exame de ultrassom, conseguimos ver seu rostinho, os olhos se abriram, o narizinho, a boquinha e de repente você bocejou! Mamãe se emocionou muito ao ver como você era linda e dorminhoca como nós. Papai não entendeu nada na hora, mas depois, em casa, mamãe mostrou para ele e aí foi aquela emoção de novo.


Dentro da barriga da mamãe, você já era tão boazinha. Mexia muito pouco, tinha soluços constantes e dormia a noite toda. Às vezes, mamãe tentava projetar seu futuro. Mil pensamentos vinham na cabeça. Papai queria que você fosse roqueira e que amasse bichos como ele. Mamãe já queria que você gostasse de artes, música, fosse boa aluna, vaidosa e cheia de amigos. Mas, o mais importante era que você fosse feliz.
Foram nove meses de construção de um amor que só nos trouxe felicidade. Filha, papai e mamãe te ama muito!


A chegada da Larissa


Falar sobre a chegada da Larissa não era a ideia inicial deste blog. Mas, tendo ele aqui prontinho pro uso, aproveito para usá-lo para isso também. Quero deixar registrado as emoções e aprendizados adquiridos nesta nova fase mãe. Espero com isso, que a Larissa curta como foi sua chegada e de quebra ficarei feliz se puder ajudar outras mães.